segunda-feira, 6 de agosto de 2012

E quando ele me abraçou foi como se alguma parte do meu coração se preenchesse naquele momento, eu me senti inteira. Eu precisava de um abraço, um abraço apertado, um abraço que me livrasse das angústias que eu estava passando... E o seu abraço foi exatamente isso...

Já se passaram bem mais de uma semana, mas é aqui que eu quero manifestar tudo o que eu senti nesse EnJAUC. Como é bom servir a Deus, por mais cansada que eu tenha ficado ao sair de lá, dor nenhuma esconde cada sorriso que eu vi no rosto de todos aqueles jovens que fizeram o encontro, e o que falar? Foi tudo muito lindo e repleto do amor de Deus. Cada momento, foi muito especial. Não só durante o encontro, mas a preparação também, as noites pensando no que fazer, em como seria cada capela, a preocupação em dar tudo certo, o medo que colocamos sem motivos no coração... As provações que eu passei e tenho passado... Mas Papai do Céu, eu te agradeço, eu te louvo, e te peço por cada um desses jovens amados Seu, que eles nunca se esqueçam do Teu tão grande amor, e não falo só dos encontristas, mas de toda a equipe de trabalho.
Amém!



quarta-feira, 18 de julho de 2012

E você sente saudade, e você sente falta, você sente um monte de coisa, mas não tem a coragem de abrir a boca pra assumir, porque você é orgulhosa, porque você não quer dar o braço a torcer, porque você já se lascou tantas vezes e tem medo de se lascar mais, e se machucar mais a cada coisa que você abrir a boca pra falar e assumir o quanto aquela pessoa faz falta na sua vida, e o quanto doi ter saudade. E como você se sente um lixo por ser rude, por ser grossa, por não ser capaz de demonstrar seus sentimentos para a pessoa, por não ser capaz de falar que sente saudade, e que ele te faz falta. Mas você se cala, e ao invés de ser um pouco mais carinhosa, você é grossa e estúpida, porque acha que agindo assim você se machuca menos, mas eu estou chegando a conclusão que não é bem assim!
Letícia Rezende

sábado, 14 de julho de 2012

"O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutado o que lhe confiava um gerânio. O girassol não muito com a sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque girassóis são orgulhosos de natureza. Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé do girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião. O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho. Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes, e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, e agora está arrependido?" , "Não, -respondeu- estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, e ele sabia."
Maneira de amar- Carlos Drummond de Andrade

E então eu me vejo sozinha como estou agora, e respiro toda a liberdade que alguém pode ter. De repente ser livre até me assusta, me aceitar sem você certas vezes me custa, como posso esquecer dos costumes, se nem mesmo esqueci de você!
Paula Fernandes